terça-feira, 26 de abril de 2016

























Um comentário:

  1. Nem Friedrich, nem Sócrates nem Nelson foram ou é, aqueles e este, capazes de iniciar uma caminhada efetivamente construtiva no que se refere ao verdadeiro significado existencial...

    Friedrich, em sua proposta, destrói a base argumentativa dos antigos filósofos de que tudo deve respeitar as imposições naturais da existência, reestruturando os alicerces em uma nova concepção, onde unifica matéria e essência cósmica para dizer que o homem é capaz de mudar sua realidade.

    Neste diapasão, surge então a única assertiva que se extrai não só das propostas estudadas, mas também da própria realidade contemporânea que nos induz à assertiva de que continuamos a nos readaptar a um estado de vingança, cuja compreensão da razão de ser da existência - e de sua finitude - ainda não nos foi dado o direito de descobrir.

    E desta forma a vida - no sentido de não sermos perfeitos e ainda tentar nos encontrar no contesto terreno - nos impulsiona cada vez mais a buscar algo que ainda soa como utopia por nossa própria limitação intelectual e espiritual, ou seja, o verdadeiro significado de nossa origem, ou, melhor dizendo, quem somos de onde viemos e para onde iremos.

    Essas questões não foram respondidas por Sócrates e seus seguidores, como ainda são buscadas pelos filósofos contemporâneos, sendo que estes - ouso dizer - com o mesmo grau de frustração daqueles...

    Os estudos foram interessantes para nos mostrar que o homem, talvez pelas ferramentas utilizadas, perdeu tempo e não avançou em sua proposta de descobrir o significado da existência não só do ser humano, mas do mais básico das matérias que compõe a natureza.

    A sofisticação, penso eu, “é a ruína do viajante”, e basta olharmos ao nosso redor que percebemos que a simplicidade da natureza mantém todas as formas de vida ou matéria, e cada argumento que tentamos inserir nos estudos filosóficos soa como mais uma “muleta” sendo trocada ou readaptada sem, contudo, seja capaz de possibilitar avanço no entendimento da razão existencial.

    O “Arquiteto” universal (ou a subconsciência ou a mente para quem não acredita em nada), sussurra em nossos sentidos a respeito da simplicidade das coisas no contexto terreno, o que, para desespero nosso, nos impulsiona para mudar o foco no sentido de refletir sobre a própria razão do planeta terra enquanto matéria, coisa ou, tremo até em pensar, consciência viva que está inserido em um organismo universal...

    Realmente filosofia é uma deliciosa ferramenta que nos permite, sem constrangimento, expormos nossas loucuras (ou verdades)!

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