O
estado de natureza se refere numa situação na qual os homens vivem juntos sem a presença de um poder central que pudesse controlá-los,
não há nesse estado, limite para o desejo e nem para o direito. Todos
têm os mesmos direitos, poderiam fazer tudo o que quisessem, não havia direito de propriedade.
POUSADELA (2006) citando Hobbes, que na natureza os homens são idêntico, tanto em força quanto na capacidade intelectual, devido que, por um lado a prudência não é mais do que experiência, e pelo outros, nada prova melhor, a distribuição equitativa dos talentos do que o fato de que cada um está satisfeito com aquilo que lhe foi dado. Além disso, Hobbes afirma que mesmo que os homens não fossem iguais, eles deveriam ser tratados como tais, pois assim é o que esperam que ocorra. No estado de natureza há 03 (três) paixões para a disputa: competição (pelo benefício); desconfiança (pela segurança) e a glória (pela reputação). Assim sendo, não havendo um poder centralizador que use de suas forças para impor sua vontade, aterrorizando os homens, o estado de natureza será um estado de guerra, real ou potencial.
POUSADELA (2006) citando Hobbes, que na natureza os homens são idêntico, tanto em força quanto na capacidade intelectual, devido que, por um lado a prudência não é mais do que experiência, e pelo outros, nada prova melhor, a distribuição equitativa dos talentos do que o fato de que cada um está satisfeito com aquilo que lhe foi dado. Além disso, Hobbes afirma que mesmo que os homens não fossem iguais, eles deveriam ser tratados como tais, pois assim é o que esperam que ocorra. No estado de natureza há 03 (três) paixões para a disputa: competição (pelo benefício); desconfiança (pela segurança) e a glória (pela reputação). Assim sendo, não havendo um poder centralizador que use de suas forças para impor sua vontade, aterrorizando os homens, o estado de natureza será um estado de guerra, real ou potencial.
O medo da morte
violenta, o desejo de uma vida confortável e a esperança de alcançá-lo através
do trabalho. São paixões favoráveis para paz tanto quanto para guerra. Em contrapartida, o desejo de glória só se encontra presente em favor a guerra. É Nesse contexto, que entra a razão intensificando e redirecionando as três primeiras paixões, de forma que ela suplantem o desejo de glória ou orgulho.
Nesse jogo das paixões, a saída do estado de natureza se daria mediante a vitória de umas delas relacionadas a paz (o temor) sobrepor à outra, relacionada ao conflito (vaidade). Dessa forma, o medo substituiria a razão controlando as paixões destruidoras. Constituindo nesse processo a formação do Estado para garantir a preservação da vida humana e da boa convivência em comunidade. (Pousadela, 2006).
Assim sendo, concluindo a ideia de Hobbes a respeito do estado de natureza e a criação do Estado Civil. Na vigência do Estado Civil, Hobbes, passa a discutir qual é a função da igreja perante esse Estado.
Segundo CASTELO BRANCO VILLAS BÔAS (2004), para Hobbes, a secularização – o processo pelo qual a igreja perde a sua influência em variadas esferas da vida social - é compreendida na indivisibilidade do poder de um corpo político, isto é, a alma ou soberania do Estado reside na impossibilidade de se distinguir entre poder espiritual e poder temporal. Para Hobbes, não importava se o soberano do governo secular é um líder temporal ou espiritual, se é autoridade soberana representativa de um Estado Civil ou Cristão, pois neste mundo não há outro reino senão o secular.
Nesse jogo das paixões, a saída do estado de natureza se daria mediante a vitória de umas delas relacionadas a paz (o temor) sobrepor à outra, relacionada ao conflito (vaidade). Dessa forma, o medo substituiria a razão controlando as paixões destruidoras. Constituindo nesse processo a formação do Estado para garantir a preservação da vida humana e da boa convivência em comunidade. (Pousadela, 2006).
Assim sendo, concluindo a ideia de Hobbes a respeito do estado de natureza e a criação do Estado Civil. Na vigência do Estado Civil, Hobbes, passa a discutir qual é a função da igreja perante esse Estado.
Segundo CASTELO BRANCO VILLAS BÔAS (2004), para Hobbes, a secularização – o processo pelo qual a igreja perde a sua influência em variadas esferas da vida social - é compreendida na indivisibilidade do poder de um corpo político, isto é, a alma ou soberania do Estado reside na impossibilidade de se distinguir entre poder espiritual e poder temporal. Para Hobbes, não importava se o soberano do governo secular é um líder temporal ou espiritual, se é autoridade soberana representativa de um Estado Civil ou Cristão, pois neste mundo não há outro reino senão o secular.
Hobbes distingue o poder espiritual do poder temporal. No entanto, isso não se refere a ruptura do Estado e da Igreja, mas sim, para ele o poder da Igreja é espiritual. já o poder do Estado é temporal. A Igreja não poderia disputar com o Estado uma jurisdição temporal, haja vista que, Hobbes não concebia um Estado Espiritual neste mundo, pois conforme escrito na Bíblia Sagrada o Reino de Cristo não é deste
mundo, mas existirá noutro, quando da ressurreição. Dessa forma, O
Estado Absolutista de Hobbes não aceita nenhuma outra forma de poder - que tenha seja econômico, religioso ou qualquer outra espécie – que tenha condições impedir o seu direito político de orientar a ação humana neste mundo.
Na
esfera pública compete à autoridade soberana representativa do Estado
determinar qual religião deve ser adotada pelos cidadãos. Hobbes, no intuito de
dirimir o problema da distinção entre espiritual e secular, ele subordina a
Igreja ao Estado, transformando-a em um instrumento de poder político secular.
Nisso reside à possibilidade do governante, se porventura julgar conveniente à
ordem do Estado, investir-se das funções de um profeta ou um vice-rei de Deus
na terra.
Dessa
forma, neutralizar os conflitos que põem em risco a integridade de um corpo
político, ou seja, que não haja poder senão o poder do Estado –
Poder Absoluto – Assim, Hobbes não separa poderes, mas unifica-os nas mãos do
domínio secular. Para ele, a religião não é estranha a política, pois não somente
a íntegra, como, principalmente, constitui-se em um eficaz instrumento de
dominação. Portanto, a autoridade dos soberanos terrenos em seus domínios é
plena e o governo da religião faz parte do governo da política. Enquanto o que
é de Deus não vem, ou seja, seu efetivo governo, dai-se pois, tudo a Cézar, em
outras palavras, entregue a autoridade temporal o poder de regular a política
bem como a religião (Castelo Branco Villas Bôas, 2004).
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
POUSADELA.
Inês. O contratualismo hobbesiano. [internet].
2006. Disponível em: <http://www.biblioteca.clacso.edu.ar/ar/libros/secret/filopolmpt/16_pousadela.pdf>.
Acesso em: 06 jun. 2015.
CASTELO
BRANCO VILLAS BÔAS, Pedro Hermínio. Poderes
invisíveis versus poderes visíveis no leviatã. [internet]. 2004. Disponível
em: <http://www.scielo.br/pdf/rsocp/n23/24619.pdf>.
Acesso em: 06 jun. 2015.